sábado, 29 de outubro de 2016

Polisario marca presença el La Guëra, extremo sul atlântico do Sahara Ocidental




Segundo relata o jornalista Ignacio Cembrero, durante anos correspondente do El Pais e do El Mundo para a região do Magrebe, "a Frente Polisario efetuou uma incursão militar até ao Atlântico, próximo de La Guëra, segundo meios online que lhe são afins e também segundo outros meios independentes marroquinos que reconhecem ali a presença de combatentes saharauis.

La Güera é uma pequena cidade desabitada no extremo sul do Sahara Ocidental que esteve sob controlo marroquino até finais dos anos oitenta. 

As forças marroquinas evacuaram a região a pedido da Mauritânia, mas continuam a controlar as suas águas territoriais. 

A diplomacia marroquina afirma que não renunciou a La Güera, mas que a cedeu provisoriamente à Mauritânia. Uma presença permanente da Polisario em La Güera ou nos seus arredores pode constituir um "casus belli" para Marrocos.

Ver diário marroquino Le Desk:

O ministro da Defesa afirmou que o exército saharaui está pronto para enfrentar qualquer eventualidade


 Abdal-Lahe Lehbib, Ministro da Defesa Nacional da RASD

(SPS) 26 de Outubro - O membro do Secretariado Nacional da POLISARIO e Ministro da Defesa Nacional, Abdal-Lahe Lehbib, disse terça-feira que as unidades do Exército de Libertação do Povo Saharaui (LPS) estão prontas para enfrentar todas as eventualidades, especialmente à luz das repetidas provocações de Marrocos na área de El Guergarat.

O ministro saharaui disse numa entrevista à imprensa mauritana que o exército passou de um estado de estabilidade e quietude a um estado de alerta permanente em antecipação a qualquer emergência.

À luz desta escalada e provocação de Marrocos, o Estado-Maior do Exército saharaui decidiu em reunião na região de Bir Lahlou , territórios libertados saharauis, colocar o exército em posição combativa número um.

Na última visita do encarregado das operações de manutenção da paz, o ministro saharaui reiterou que “a Frente Polisário, informou o chefe de Operações de Paz da ONU, Herve Ladsous da gravidade da situação.”

O ministro disse que “o Exército de Libertação saharaui está no terreno contribuindo de forma efetiva na luta contra o terrorismo e o crime organizado, como evidenciado pela recente operação realizada nos últimos dias por unidades especiais do exército saharaui que prenderam um grupo criminoso de sete pessoas, incluindo quatro estrangeiros na região norte do Mali “.


O Ministro disse que nesta operação foram apreendidas armas, munições e uma quantidade de 250 kg de drogas de Marrocos o que demonstra a capacidade da República Saharaui na luta contra o terrorismo e o crime organizado

Marrocos eleito, juntamente com a Suíça e Alemanha, para o Subcomité das Nações Unidas para a Prevenção da Tortura




Pode parecer piada ou mentira do 1.º de Abril, mas é verdade. Esta quinta-feira, Marrocos foi eleito em Genebra, representado pelo seu advogado Abdallah Ounnir, para o Subcomité das Nações Unidas para a Prevenção da Tortura. Esta eleição surge após a aprovação, ratificação e aplicação dos instrumentos de proteção dos direitoshumanos, especialmente o mecanismo nacional para a prevenção e a luta contra a tortura.

Uma eleição muito polémica e controversa devido às constantes denúncias por violação dos direitos humanos em anos anteriores de organismos de Direitos Humanos, como a Human Rights Watch, a Amnistia Internacional entre outros. A repressão sistemática que exerce nos territórios ocupados contra a população saharaui, e a tortura a que os submete quando são detenidos. Vários saharauis morreram em consequência destas torturas, outros ficaram deficientes para o resto da vida. A tudo vem-se juntar o veto que impõe à ONU de estabelecer um sistema de vigilância que garanta o correto cumprimento dos direitos humanos nos territórios ocupados saharauis.

Os ex-presos políticos saharauis aganharam notoriedade por lhes serem reconhecidas as brutais torturas a que foram submetidos pelo regime marroquino nas conhecidas prisões negras.

A própria população marroquina denuncia torturas nas prisões e/ou esquadras de polícia ao ser interrogados ou quando lhe é aplicado um “corretivo” por subverterem a ordem.
O mandato estender-se-á por 4 anos durante os quais Marrocos fará parte do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

O papel acometido a Marrocos é velar pela erradicação de tratamentos inumanos, degradantes e/ou humilhantes e garantir a aplicação dos direitos humanos. Um pouco contraditório quando nem no seu próprio país os respeita, tortura constantemente os saharauis nos territórios ocupados e viola os direitos humanos.


Fonte: El Confidencial Saharaui

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Conselho de Segurança da ONU mantem silêncio sobre o Sahara




O Conselho de Segurança da ONU manteve hoje silêncio sobre a situação no Sahara Occidental, enquanto a missão da organização (MINURSO) sem a operar sem plena capacidade e as perspectivas de uma solução para o conflito continuam bloqueadas.
Os quinze membros do Conselho analisaram a questão numa reunião à porta fechada com o enviado das Nações Unidas para o conflito, Christopher Ross, e a chefe da operação na zona, Kim Bolduc.

Do encontro não saiu nenhum tipo de conclusão nem de mensagem oficial e, contra o que é habitual, não houve tão pouco declarações à imprensa por parte da Presidência em funções, que este mes é ocupada pela Rússia.

“O Conselho de Segurança não pode dizer nada sobre o Sahara Ocidental”, lamentou o embaixador uruguaio junto da ONU, Elbio Rosselli, que criticou o facto de todas as conversações sobre este assunto se façam à porta fechada.

O Uruguai, juntamente com a Venezuela, levaram nos últimos meses e por diversas ocasiões a situação na ex-colónia espanhola ao Conselho.

Sem mencionar ninguém diretamente, Rosselli afirmou que há países dentro deste órgão que se negam a que se faça luz sobre este tema e impidem que o Conselho de Segurança se pronuncie.

A Frente Polisario tem acusado repetidamente a França de bloquear qualquer movimento na ONU para proteger Marrocos neste conflito.

hoje, o embaixador francês, François Delattre, limitou-se a assinalar que a discussão no Conselho de Segurança decorreu com um “espírito positivo”.

Entre outros assuntos, a ONU está ainda pendente de que a MINURSO recupere a sua plena capacidade após a expulsão em Março de boa parte do seu pessoal civil por parte de Marrocos, segundo confirmou hoje o porta-voz da organização Stéphane Dujarric.

O embaixador Roselli, por seu lado, referiu que esse regresso à normalidade se está produzindo de forma “gradual” e mostrou-se convencido de que isso será alcançado.

“É lenta, mas irá acontecer”, disse o embaixador uruguaio aos jornalistas, sublinhando no entanto que a via política está “completamente parada”.

“As partes não falam. O representante (da ONU) não foi capaz de organizar uma visita à região”, recordou o embaixador uruguaio, que defendeu a necessidade de avançar e conseguir que os saharauis possam decidir o seu futuro num referendo.

No passado mês de Agosto, a ONU anunciou que Christopher Ross estava preparando uma viagem á região para tratar de impulsionar novas negociações, mas hoje disse que essa iniciativa continua “sob discussão”.

Entretanto, persiste a tensão na zona sul do Sahara Ocidental na sequência das obras de asfaltamento de uma estrada emprendidas por Marrocos (fora da zona de delimitação definida pelo muro).

Os trabalhos, numa zona que a Polisario considera “territórios libertados”, levaram a organização a denunciar uma violação do cessar-fogo e a mobilizar forças para o terreno, forçando a missão das Nações Unidas a mediar.

A ONU estabeleceu em 1991 a MINURSO com o objetivo de organizar um referendo sobre o futuro da ex-colónia espanhola, consulta que até agora não foi levada a cabo.

Marrocos apresentou uma proposta de autonomia para o território em 2007 e considera que essa deve ser a base da negociação, enquanto a Frente Polisario insiste na necessidade de convocar quanto antes esse referendo.


Fonte: holaciudad! / EFE

“Casos de tortura são frequentes em Marrocos” afirma Relator Especial para a Tortura da ONU




Em conferência de Imprensa esta tarde, o Relator Especial para a Tortura das Nações Unidas, o argentino Juan Mendez, foi questionado pelo jornalista de Innercitypress, Matthew Russel, sobre os casos de tortura em Marrocos e no Sahara Ocidental.

O jornalista focou em especial o caso dos presos políticos saharauis e o grupo de Gdeim Izik.

Mendez respondeu que a prática da tortura em Marrocos está confirmada e é usual.
Há indícios óbvios de casos de tortura, disse, apesar de não falar de casos concretos nem dossiers abertos.

Em relação a uma possível visita a Marrocos e Sahara Ocidental respondeu que, até agora, a visita de seguimento que pretendia fazer não foi possível e as tentativas para a realizar não têm tido sucesso. Referiu ainda que a visitar Marrocos iria obviamente visitar também ao Sahara Ocidental.


Fonte: Por un Sahara Libre

FiSahara: documentário “Leyuad” ganha prémio “Camela Branca” para o melhor filme do festival




Dakhla (acampamentos de refugiados saharauis), 16/10/16 (SPS)- O documentário “Leyuad. Viaje al pozo de los versos” ganhou o prémio para o melhor filma da 13ª edição do Festival Internacional de Cinena do Sahara Ocidental (FiSahara), que terminou este sábado com a presença do primeiro-ministro saharaui, Abdelkader Taleb Omar.

A longa-metragem documental - dirigido por Gonzalo Moure, Brahim Chagaf e Inés G. Aparicio, com guião de Gonzalo Moure, Limam Boisha e música de Gabo Flores e Fernando Blanco -, aborda a cultura saharaui e a recuperação da memória coletiva. É “uma viagem à essência e à filosofia dp povo saharaui”, sublinham os realizadores.



O segundo lugar foi para o filme “Sonita” da cineasta iraniana Boukechari, que asseguroi que pretende transmitir a mensagem nobre e legítima do povo saharaui à sociedade iraniana e fazer dela eco no mundo.

O terceito lugar foi para a película “El-Ghorba”, dirigida pela escola de cinema saharaui. O filme conta a realidade do povo saharaui nos acampamentos a nível político, social e humanitário; o cuarto lugar foi atrbuído à película “Jarej il itár” (Fora de órbita), da cineasta palestiniana Riham Ghazali, que revela a realidade das mulheres na Faixa de Gaza.

domingo, 16 de outubro de 2016

Polisario apela à França que adopte posição “positiva” para a solução do contencioso saharaui



Dakhla (acampamentos de refugiados saharauis), 16/10/16 (SPS) – O membro do Secretariado da Frente Polisario e primeiro-ministro, Abdelkader Taleb Omar, pediu este Sábado à França que adopte uma posição “positiva” em relação à questão do Sahara Ocidental, instando-a a deixar de apoiar as teses coloniais de Marrocos no Sahara Ocidental, a última colónia em África, em relação ao inacabado processo de descolonização.

O chefe do Governo saharaui sublinhou durante o encerramento da 13ª edição do Festival Internacional de Cinema do Sahara Ocidental (FisShara), que a França está confrontada a pôr fim ao seu apoio à ocupação ilegal de Marrocos do Sahara Ocidental, pedindo por outra parte a Espanha que assuma as suas responsabilidades históricas e éticas para com o povo saharaui, já que  segundo o disposto pelo direito internacional continua a ser a potencia administrante do território.

A realização desta edição do Fesival, segundo as palavras do primeiro-ministro saharaui, tem lugar em circunstâncias excepcionais marcadas pela recente escalada da intransigência de Marrocos e as suas repetidas violações do cessar-fogo firmado em 1991 entre as partes em conflito (a Frente Polisario e Marrocos) na zona libertada de Elguergarat, a sudoeste do Sahara Ocidental.

“Fazemos um apelo ao Conselho de Segurança da ONU que atue para deter a tensão e a provocação e que exerça pressão sobre Marrocos para que respeite a legitimidade internacional e evitar um retorno às hostilidades na região”, afirmouTaleb Omar.


O primeiro-ministro reiterou a determinação do povo saharaui de continuar a sua luta legítima para alcanzar os seus direitos legítimos à liberdade e à independência de todo o território da República Saharaui.

sábado, 15 de outubro de 2016

Christopher Ross vai apresentar um relatório ao Conselho de Segurança



Christopher Ross, enviado pessoal de Ban Ki-Moon para o Sahara Ocidental, irá informar na próxima terça-feira o Conselho de Segurança sobre a gestão do caso saharaui à luz dos acontecimentos que têm ocorrido recentemente nas áreas ocupadas.

O enviado da ONU vai apresentar um relatório oral ao Conselho de Segurança e será acompanhado na reunião por pela senhora Kim Bolduc, chefe da MINURSO.

Ross ainda está a lutar para obter a cooperação de Marrocos para a retomada do processo da ONU devendo informar o Conselho de Segurança sobre as barreiras erguidas por Rabat no caminho do processo de paz.
14/10/2016 (SPS)

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Brahi, Ghali, SG da Polisario, felicita António Guterres


António Guterres e Brahim Ghali
















Bir Lehlu, 14/10/16 (SPS)- O presidente da República Saharaui e secretário-geral da Frente Polisario, Brahim Ghali  enviou esta sexta-feira uma mensagem de felicitação ao novo Secretário-Geral da ONU, o português António Guterres.

O presidente saharaui felicita Guterres pela sua eleição à frente do organismo internacional e deseja-lha êxitos nas suas novas funções: “Aproveito esta oportunidade, em nome do povo saharaui, da Frente Popular para a Liberação de Saguia el Hamra e Rio de Ouro (F.Polisario) e em meu próprio para expressar as minhas felicitações e desejos sinceros de êxito na sua nobre missão”.

“A sua brilhante  eleição como  Secretário-Geral das Nações Unidas é uma expressão da confiança dos  países membros e das suas qualidades humanas, a sua rica carreira política e a sua capacidade para dar um novo impulso à organização internacional para fazer frente aos desafios que agitam o mundo e para garantiar o respeito pelos ideais e princípios da Carta”.


Ghali reitera a disposição da Polisario de cooperar com as Nações Unidas no seu esforço “para a realização do processo de descolonização do território saharaui na base das resoluções concernentes da Assembleia Geral e do Conselho de Segurança que reclamam a aplicação do respeito do direito inalienável do povo saharaui à autodeterminação”.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Ana Gomes, Eurodeputada do PS questiona Morgherini sobre presos de Gdeim Izik




Numa carta dirigida a Federica Mogherini, Alta Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança e Vice-Presidente da Comissão Europeia, a eurodeputada do Partido Socialista Ana Gomes questiona sobre a situação dos presos políticos saharauis de Gdeim Izik.



Ana Gomes salienta que “a UE apoiou financeiramente o Sistema Judicial marroquino, tendo em vista melhorar a sua eficácia e eficiência. No entanto, os detidos do “Grupo Gdeim Izik ” têm sido repetidamente maltratados, e os seus direitos violados em várias ocasiões” referindo o facto da transferência deste grupo para uma prisão a mais de 1000 km de distância do Sahara Ocidental, território de origem destes presos e onde viviam até à sua detenção.

“Isto é o mesmo que impedir os seus direitos de visitação por parte da maioria das famílias desses prisioneiros.” afirma a eurodeputada. Que termina a carta com as seguintes perguntas:

  • Quanto a esta situação, está a delegação da UE em Marrocos ciente das condições em que estes prisioneiros estão sendo mantidos, bem como do seu julgamento e status legal?
  • Quais são as medidas concretas que estão sendo tomadas? 
  • A Delegação da UE em Marrocos já os visitou ou organizou visitas com outras embaixadas da UE?
  • A Delegação da UE em Marrocos coloca as preocupações sobre estes casos de violações dos direitos humanos às autoridades marroquinas?”





Fala o novo presidente da República Saharaui: “Nunca faremos parte de Marrocos”




O novo presidente da República Árabe Saharaui Democrática, Brahim Gali, recorda a Marrocos que não pode “oferecer a autonomia” ao Sahara Ocidental porque não lhe “pertence”: “Não se pode ser generoso com o que não se tem”.
Marrocos estica a corda no Sahara e a Frente Polisario adverte para um possível regresso às armas
Fonte: www.publico.es – Alejandro Torrús

ACAMPAMENTOS DE REFUGIADOS SAHARAUIS EM TINDOUF (ARGÉLIA).- o novo presidente da República Árabe Saharaui Democrática (RASD), Brahim Gali, não tirou nem uma vírgula ao discurso discurso que atá há pouco proferia Mohamed Abdelaziz (Anterior SG da Polisario e Presidente da RASD, falecido após prolongada doença): “O Sahara não é nem nunca fará parte de Marrocos”. Nem com plano de autonomia, nem com negociações, nem por muita violência ou repressão que exarça o reino alauita. Foi desta forma contundente que o máximo dirigente saharaui se apresentou numa conferência de imprensa no âmbito do XIII Festival de Cinema do Sahara (que decorre nos campos de refugiados).

“Temos internacionalmente reconhecido o direito à autodeterminação. Se Marrocos quer ser generoso e dar autonomia pois que o dê a um território que lhe pertença. Não se pode ser generoso com o que não lhe pertence. A RASD não faz nem fará nunca parte de Marrpcos”, asseverou Gali, eleito em Congresso da Frente Polisario no passado dia 9 de julho por mais de 90% dos votos.

A conferência de imprensa tem lugar num momento de tensão máxima entre Marrocos e a República saharaui. Um documento da ONU, a que a agência AP teve acesso, afirma que o reino de Mohamed VI violou o acordo de cessar-fogo, de 1991, já que havia ultrapassado a zona limite definida pelo plano de paz, passando para lá do denominado (pelos saharauis) “muro da vergonha” marroquino. O presidente saharaui afirmou que se trata de unidades militares e acusou Marrocos de estar construindo uma estrada para “fazer chegar a cannabis à parte oriental de África”.

“Fomos obrigados a enviar militares saharauis e a distância entre ambas (as forças) é muito curta. As suas provocações mantêm-se e se não fosse o nosso apego à paz a situação já teria sido muito diferente. A violação do acordo de paz por Marrocos permitiria-nos regressar guerra, mas mantivémo-nos tranquilos”, assegurou Brahim Gali, que afirmou que tudo o que faz o reino alauita no Sahara Ocidental é “ilegal” já que se trata de uma “força de ocupação”. “Seja na construção de estradas ou na espoliação dos recursos. Tudo o que faz é ilegal. Não reconhecemos o que faz nem dentro nem fora, mas como afirmámos queremos que o acordo de paz seja respeitado”, acrescentou.

Esperança com o novo secretário-geral da ONU

O presidente da RASD atacou duramente a França, principal aliado de Marrocos neste conflito, referindo que aquele país “continua a manter uma mentalidade colonialista na região”. “Pedimos a França que não atue fora do quadro internacional. Sendo condiderado o país-berço dos Direitos Humanos, está a apoiar Marrocos a violar os direitos dos saharauis e o acordo de paz”, adiantou Gali.

O dirigente saharaui teve palavras amáveis para aquele que será o novo secretário-geral da ONU, António Guterres, tendo destado que ele "conhece bem a causa saharaui” porque “esteve nos acampamentos de refugiados” ainda que tenha reconhecido que “irá herdar uma situação muito difícil”. “Todos esperamos que intensifique os esforços da ONU e que que possa contar com os apoios do Conselho de Segurança para que, de uma vez por todas, a ONU possa cumprir a sua missão”.


Por último, o presidente saharaui pronunciou-se sobre a petição de Marrocos de formar parte da União Africana (UA). Neste sentido, Gali assinalou que se trata de uma excelente oportunidade para que se “aclarem de forma solene onde começam e onde acabam as suas fronteiras” e para deixar claro que estão dispostos a respeitar a RASD como membro fundador da UA. “Não creio que sejam capazes de o fazer”, comentou o dirigente máximo da Frente Polisario, que concluiu a sua intervenção com um “Venceremos”.

Tem início o Festival Internacional de Cinema nos acampamentos de refugiados saharauis




Acampamentos de refugiados - O governador da wilaya de Dakhla e o presidente saharaui inauguraram a XIII edição do FiSahara, o festival mais remoto e original do mundo, onde se vê cinema à luz das estrelas, se promovem debates ou atuações musiciais, é assim o FiSahara.  Cada edição – e esta já é a 13.ª – aborda uma temática e a deste ano tem por lema  "povos ocupados, memória e resistência".



O festival de cultura saharaui coincidiu esta ano com a celebração do Dia da Unidade Nacional Saharaui, 12 de Outubro. A edição deste ano será muito especial, a mais internacional jé que conta com a maior cobertura de meios de comunicação internacionais, e também será a mais internacionalista já que divulgará outras lutas, contando com a presença de representantes de outros povos que resistem a injustas ocupações apoiadas em grandes interesdes económicos.



Destaque para a presença da actriz espanhola Clara Lago (1) e para o concerto de encerramento do festival a cargo do grupo musical de indie rock espanhol, Vetusta Morla (2).
Dakhla- 12/10/16 - El Confidencial Saharaui.

(1)  Clara Lago tem 26 anos e é já uma conhecida e consagrada atriz espanhola de cinema, de telenovelas e de teatro. Ganhou o o Prémio Goya de Melhor Actriz Revelação, pela sua interpretação no filme #El Viaje de carol” e em 2012 o Festival Internacional de Cinema de Berlim atribuiu-lhe o prémio de “Jovem Promessa do Cinema Europeu”.

(2)  Banda de pop rock originária de Tres Cantos, Madrid, que canta em castelhano. Em fevereiro de 2008 publicaram o seu primeiro álbum “Un día en el mundo”, que desde logo foi recebido com uma grande aceitação, tanto por parte do público como pela crítica especializada.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Brahim Ghali: “O povo saharaui prosseguirá a luta por todos os meios legítimos, em unidade e coesão, sob a direção da Frente Polisario”




Dahkla (acampamentos de refugiados), 12/10/16 (SPS) - O presidente da República Saharaui e secretário-geral da Frente Polisario, Brahim Ghali, afirmou quarta-feira no seu discurso de congratulação pela 41º aniversário da Unidade Nacional, que “p povo saharaui seguirá o caminho da luta , por todos os meios legítimos, em unidade e coesão, sob a direção da Frente Polisario”.
A mensagem é a de que não haverá nada no mundo que dobre uma vontade sincera e firme para alcançar metas nobres. O povo saharaui prosseguirá o caminho da luaa e a fidelidade aos mártires, por todos os meios legítimos, em unidade e coesão, sob a direção da Frente Polisario, para alcançar o seu direito à existência, à liberdade e ao estabelecimento do seu Estado independente, a República Saharaui, em todo o seu território nacional.

Texto do discurso do presidente (em espanhol - tradução não oficial):


Señoras y señores, invitados del pueblo saharaui,

Hermanos y hermanas,

Celebramos hoy el cuadragésimo aniversario de la proclamación de la Unidad Nacional, que constituye un acontecimiento histórico  en la lucha del pueblo saharaui. El Frente Popular para la Liberación de Saguia El Hamra y Río de Oro se dio cuenta, desde el principio, que no habrá futuro para cualquier batalla de liberación bajo la  inaceptable realidad de  oscurantismo, atraso, pobreza y discriminación, creada  por el colonialismo.

Una de las primeras formas para afrontar y cambiar aquella realidad fue la proclamación de una firme unidad nacional, que engloba todos l@s saharauis, donde quiera que estén, en base a los objetivos y principios de lucha del Frente Polisario para lograr la libertad, la dignidad y la independencia.

Así fue el 12 de octubre de 1975, un día histórico por excelencia, en el que los saharauis decidieron plasmar la unidad de su pueblo en torno a su causa y sus objetivos de lucha para poner frente a la agresión y los planes de genocidio y maniobras de repartición del territorio saharaui llevadas a cabo por el Estado de la ocupación marroquí.

No podemos dejar de pasar hoy  sin dirigir nuestro sincero reconocimiento y respeto a todos los que contribuyeron en la materialización del  histórico evento, encabezados por el mártir de la libertad y la dignidad, El Wali Mustafa Sayed, y todos los que siguieron su ejemplo y camino, como el mártir, el Presidente Mohamed Abdelaziz, y a través de ellos a las masas de nuestro pueblo que se adhirieron a la Unidad Nacional y la demostraron en el terreno con toda conciencia y responsabilidad y fe.

Aquella  firme convicción es la que hizo que todo el pueblo participara  en la batalla de la liberación y la construcción del Estado saharaui, bajo el liderazgo del Frente Polisario, y que ofrezca generosamente  grandes sacrificios, sudor,  lágrimas y sufrimiento, pero con una  voluntad inquebrantable para arrebatar la victoria.

Ese compromiso es el que han llevado las sucesivas generaciones, haciendo que la pertenencia a la identidad nacional saharaui corra en las venas de todos los saharauis que no dejan  pasar  ocasión alguna sin demostrar su unidad, cohesión y consenso, para afrontar las amenazas y  provocaciones del Estado de la ocupación marroquí. Todos los saharauis, en las zonas ocupadas, en el sur de Marruecos, en los territorios liberados y en la diáspora se movilizan para enfrentarse  a todas las eventualidades y amenazas del enemigo.

Señoras y señores

La  causa saharaui conoce en estos momentos muchos desarrollos, que se caracterizan por la peligrosa escalada  de la ocupación marroquí, especialmente en la zona de El Guergarat, donde Marruecos ha violado el alto el fuego exponiendo a toda la región a una situación de tensión e inestabilidad. Es lamentable que nos encontremos con países como Francia, que habla de la defensa de la legalidad y los derechos humanos en el mundo y se alinea  con el agresor marroquí.

El Estado de ocupación marroquí, que tiene la protección francesa en el Consejo de Seguridad de la ONU, cometió delitos graves contra el pueblo saharaui al utilizar armas prohibidas internacionalmente como el  napalm, el fósforo blanco y las bombas de racimo además de construir un muro de la muerte que divide el territorio y el pueblo del Sahara Occidental, protegido por millones de minas antipersonal que aún siguen cobrando la vida de personas inocentes y animales y contaminando el medio ambiente. Marruecos ha violado  continuamente los derechos humanos, mediante el secuestro, la detención arbitraria, la tortura y los malos tratos y los enjuiciamientos arbitrarios, incluyendo los injustos tribunales militares y más aun los asesinatos traicioneros y el entierro de las víctimas en ausencia de sus familiares y sin investigación transparente, por no mencionar el saqueo diario de la riquezas naturales de los saharauis.

El Estado de la ocupación marroquí, el mayor productor y exportador de cannabis  en el mundo, viola los derechos del pueblo saharaui, los del pueblo marroquí y los derechos de los pueblos de la región y los de todo el mundo al lanzar una nueva guerra sucia, inundando la región con las drogas provocando desastrosas consecuencias a nivel social, económico y de seguridad, y alienta y finanza las bandas del crimen organizado y los grupos terroristas.

Señoras y señores:

Coincide el aniversario de la unidad nacional en este año, con muchos otros eventos, como el Día Nacional de la Jaima, que es un símbolo nacional, bajo su sobra se reúnen los ideales de la dignidad, la generosidad, la identidad, la historia, la unidad y los valores de lucha y resistencia.

La Jaima típica saharaui es la que acogió la heroica gesta de Gdeim Izik y albergó la resistencia de los militantes y activistas saharauis en las zonas ocupadas y en el sur de Marruecos, y transmitió imágenes inmortales de la civilizada resistencia pacífica saharaui que no podrán borrara los diferentes métodos de la ocupación, que en vano tratan de prohibir la Jaima y borrarla de la existencia y de la conciencia saharaui.

Por la ocasión enviamos un mensaje de solidaridad con la Intifada de la independencia y reiteramos el llamamiento para la liberación de los presos políticos de Gdeim Izik y todos los presos políticos saharauis en las cárceles marroquíes.

Este aniversario coincide también con el festival de la cultura y artes populares que representa un aspecto estratégico del Frente Polisario, para preservar y  proteger la cultura saharaui, frente a los intentos de la política marroquí de borrar, distorsionar y eliminar la identidad nacional saharaui.

Por último, coincide el aniversario con el lanzamiento de una nueva edición del Festival Internacional  de Cine del Sahara Occidental, que es una manifestación pionera que expresa un mensaje de solidaridad, de paz y amor hacia el pueblo saharaui oprimido, para reflejar la realidad de la causa saharaui a través del lo intelectual, cultural y artístico y talleres de formación audiovisual  y espacios de intercambio entre diferentes  culturas y pueblos..

Esta es una ocasión para expresar nuestro profundo agradecimiento y reconocimiento a la hospitalaria wilaya de Dajla y a los organizadores y a todos los que hicieron posible el éxito de este festival internacional, y para todos los participantes de todo el mundo, el movimiento de solidaridad en América Latina, Australia y Europa, especialmente en España, donde cada día se consolidan las relaciones de amistad, vecindad y cultura que unen el pueblo español con el pueblo saharaui.

Me gustaría saludar calurosamente la gran participación oficial de Argelia, que dio al mundo las mejores lecciones de solidaridad y defensa de los oprimidos a través de su firme postura  a favor de la legitimidad internacional y su acogida a miles de refugiados saharauis, que huyeron de la opresión de las fuerzas de ocupación marroquíes.

Saludamos a África, representada hoy con una delegación de Sudáfrica, el país de Nelson Mandela, símbolo de la lucha por la paz, la libertad y la dignidad humana. África, que adoptó la causa saharaui y se comprometió en seguir apoyando el proceso de descolonización de la última colonia en África.

Declaramos ante todo el mundo que somos partidarios de la paz, el entendimiento y la convivencia, que sólo se logrará con el cumplimiento de los requisitos de la legitimidad internacional y el reconocimiento del derecho inalienable el pueblo saharaui a la libre determinación y la independencia, para  vivir en paz y cooperación mutua y buena vecindad, junto a los pueblos de la región, en Libia, Túnez, Argelia, Marruecos y Mauritania.

Hacemos un llamado a la comunidad internacional a tomar en serio y urgente para poner fin a la tragedia del pueblo saharaui, con la descolonización de la última colonia en África, y exigimos al Consejo de Seguridad de la ONU a asumir sus responsabilidades en la aplicación de sus decisiones para organizar un referéndum de autodeterminación para el pueblo saharaui.

El mensaje del 41º aniversario de la unidad nacional, es que no habrá nada en el mundo que doblegará una voluntad sincera y firme para alcanzar metas nobles. El pueblo saharaui seguirá el camino de la lucha  y la fidelidad a la  de los mártires, por todos los medios legítimos, en unidad y cohesión, bajo la dirección d el Frente Polisario, para alcanzar su derecho a la existencia, la libertad y el establecimiento su Estado independiente, la República Saharaui, en todo su territorio nacional.


Fuerza, determinación y voluntad para imponer la independencia y la soberanía.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

O Sahara Ocidental, Timor-Leste, o rei de Espanha e a eleição de António Guterres para o cargo de SG da ONU.. - A palavra a Jean Pierre Catry
















Na sequência da publicação da mais recente Newsletter da AAPSO (Outubro), Jean Pierre Catry, nosso associado e nome grande na história da solidaridade à autodeterminação e independência do povo de Timor-Leste, escreve-nos uma carta. Merece a pena lê-la e refletir no que lá se diz:

“Sou provavelmente dos sócios mais calados da associação mas o último boletim e a eleição de Guterres empurram-me a dar uma opinião.



No boletim é a notícia sobre a intervenção do rei de Espanha, Felipe VI e a resposta da organização "por um Sahara livre". Esta critica ao rei por ter feito uma intervenção redundante e vazia, terá as suas razões...


No início dos anos 80 comecei a escrever sobre Timor e também criticava o governo português, mas com o tempo as organizações que defendiam a autodeterminação começaram a ter contactos nos meios políticos, presidência e governo, e começou a haver cooperação. Felipe VI é, talvez, suficientemente novo no poder por favorecer uma viragem na política espanhola se for apoiado neste sentido?

E é aqui que entra a eleição de Guterres. Portugal ganhou credibilidade a nível internacional com a independência de Timor quando Guterres era 1º ministro. Guterres é, provavelmente, o melhor colocado para convencer espanhóis e marroquinos dos benefícios que Portugal e a Indonésia retiraram da resolução do problema de Timor.


A AAPSO pode talvez sensibilizar as associações de solidariedade neste sentido.”

ONU adota uma resolução que reafirma o direito do povo saharaui à autodeterminação




Nova Iorque, 11/10/16 (SPS) - A Quarta Comissão da Assembleia Geral da ONU encarregada da Política Especial e da Descolonização, aprovou ontem segunda-feira em Nova Iorque, uma resolução que reafirma o direito do povo saharaui à autodeterminação.

A resolução adoptada no âmbito de um debate geral sobre a descolonização que se prolongou por vários dias, reafirma o apoio da Assembleia Geral da ONU ao processo de negociações iniciado pelo Conselho de Segurança com o objetivo de alcançar uma solução justa, duradoura e mutuamente aceitável que permita a autodeterminação do povo saharaui.

A resolução apresentada por 26 países saúda os esforços do secretário-geral e do seu enviado pessoal para o Sahara Ocidental, Christopher Ross, para reatar as negociações, suspensas desde 2012.

O texto, adoptado por consenso, insta as partes e os Estados da região a cooperarem plenamente com o enviado da ONU.

O documento reflete ideias claras por parte da ONU para a resolução do conflito do Sahara Ocidental, através de um apoio expresso ao reatamento das negociações entre a Frente Polisario e Marrocos e aos esforços de mediação de Christopher Ross.

As delegações dos países participantes no debate da Quarta Comissão de Descolonização apoiaram firmemente o direito do povo saharaui à livre determinação e ao reatamento das negociações entre as duas parte do conflito.

A adopção da resolução tem lugar num momento de tensa situação de segurança na zona de El Guergarat no sul do Sahara Ocidental, onde Marruecos começou a construir uma estrada fora do “muro da vergonha” em violação do acordo de cessar-fogo firmado em 1991 entre as duas partes e sob a supervisão da ONU.


A escalada de Marrocos na zona de El Guergarat tem por objetivo frustrar os esforços da ONU que procuravam reatar as paralizadas negociações sobre o Sahara Ocidental.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Aziza Brahim, compositora, intérprete e ativista saharaui, no Festival de Ooutono da Universidade do Minho


Aziza Brahim- fotografia de Stefano Buonamici

De 13 a 15 de Outubro, a sétima edição do Festival de Outono da Universidade do Minho, organizado pelo Conselho Cultural da Universidade, em parceria com a Rádio Universitária do Minho e com a Associação Académica da Universidade do Minho, aposta na promoção de diferentes expressões artísticas, incutindo novos hábitos culturais e proporcionando um maior conhecimento de diferentes culturas aos novos alunos e à região. Assim, a UMinho na prossecução de um dos seus eixos de intervenção – a interação com a sociedade - cumpre o seu papel de dinamizador cultural nas cidades de Braga e em Guimarães.



O programa pretende conciliar aspetos relacionados com o património cultural e artístico das cidades, através de concertos, workshops, visitas guiadas e conversas/debate. Por outro lado, o majestoso Salão Medieval do final do século XIV, situado no Largo do Paço em pleno coração da cidade de Braga, receberá o músico sírio Omar Souleyman, a compositora e ativista Aziza Brahim do Sahara Ocidental, o artista luso-angolano Batida, os portugueses Fandango, o virtuoso guitarrista sul-africano Derek Gripper e o projeto afro-peruano Crocodilo Criollo.

As conversas e os workshops que acompanharão os três dias de festival servirão de catalisador de diálogo e produtor de pensamento onde os direitos humanos, a liberdade de expressão, os desafios das instituições na cultura e as raízes e futuro da música portuguesa, estarão em grande destaque envolvendo os artistas deste festival como Pedro Coquenão (aka Batida) e Aziza Brahim. A apresentação da série de Tiago Pereira "O Povo Que Ainda Canta" e a sua recente edição em formato físico estarão também em foco.

O clubbing terá lugar no Insólito Bar, outro espaço histórico em Braga, que acolherá o pós-concertos com as atuações de produtores e dj's nos quais se destacam a veterana das músicas do mundo Raquel Bulha, o produtor e radialista da rádio nacional italiana Rai2 Dj Khalab (música afro-futurista eletrónica), os dois argentinos El G e El Remolón da mediática ZZK Records e os portugueses La Flama Blanca (Music Box & Baile Tropicante) e Dj Quesadilla.

Num ano em que a cidade de Braga é Capital Ibero-Americana da Juventude, torna-se essencial dar a conhecer o potencial cultural da cidade aos novos estudantes, aproximando a população à Universidade e vice-versa e criando uma força motriz cultural que pretende influenciar positivamente a vida da Região.

O objetivo é elevar o Festival de Outono ao panorama nacional, resgatando para o Minho mais um evento multicultural marcante, com viabilidade e com grande visibilidade para o futuro.

Para Guimarães está reservado o concerto de abertura pela Orquestra da Universidade do Minho, no Paço dos Duques (entrada livre) bem como um arraial, no campus da Universidade, com direito a Dj set de Batida.

Os passes estão disponíveis para venda na BOL, nos locais habituais (FNAC, Worten, CTT, entre outros) e nos campus da Universidade do Minho (nos Gabinetes de Apoio ao Aluno).

Para mais informações: fb.com/uminhooficial, fb.com/radiorum, Evento no Facebook ou para o email ccultural@reitoria.uminho.pt